sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atirando flores

Trágico momento no subúrbio carioca. 
Que força é essa, incontrolável, que transtorna o indivíduo, a ponto de fazê-lo  cometer  atos insanos dessa magnitude?  De abalar alicerces de tantas famílias? Na verdade, não foram doze vítimas, mas doze multiplicados pelos seus  familiares. Nessa hora todos são vítimas.
Pergunto: é possível avaliar, e, até, mapear, nas escolas,   através da psicologia comportamental, a personalidade de cada aluno, e, com isso, antecipar atitudes, que possam desencadear descontrole emocional  dessa natureza? Se é possível, por que não desenvolver planos de ação, ainda que seja a médio e longo prazo,  para minimizar atos de violência como o ocorrido?   A população cresce. O governo incentiva o ingresso de mais crianças nas escolas, mas esquece  que o progresso é um rolo compressor. A  soma do acelerado crescimento populacional urbano, mais a desigualdade social, mais a  necessidade de possuir bens materiais, gerada pelo capitalismo, são fatores, muitas vezes,  responsáveis por Transtorno de Personalidade, em crianças que sofrem com a vida que levam,  tornando-se psicopatas em potencial.


Seria maravilhoso acordar  pela manhã, com o seguinte notíciário: ex-aluno, retorna ao seu  estabelecimento de ensino, feliz da vida, por sentir-se um cidadão respeitado, graças ao conhecimento adquirido, naquela escola,  e, agradecido, atira flores sobre  professores e alunos que estão, ali, repassando e adquirindo conhecimentos, para tornarem-se os cidadãos de amanhã. 

3 comentários:

  1. Seria realmente maravilhoso que isso acontecesse.
    Todos nós professores e alunos que já nos sentíamos inseguros estamos cada vez mais assustados e abalados com esses acontecimentos. Se fizermos uma pesquisa, todo dia acontece alguma coisa com alunos ou com professores ou com os dois ao mesmo tempo, no mundo inteiro. É assustador!
    Parabéns pela excelente matéria!

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