Valham-me deuses! dos insanos poderes
Que oprimem os homens sempre em nome da lei
Valham-me deuses! dos enganos do seres
Que escravizam os homens tudo em nome da lei
E os condenam às trevas
Das noites mais longas e negras
Como as almas que negam
O direito de amar, de viver, de cantar
De eleger o seu rei
Valham-me deuses! dos que vivem das guerras
Dos que tomam as terras
E ameaçam a paz, a paz...
Valham-me deuses! desses falsos profetas
Que alimentam nos homens
Que a fome é a fé
E os condenam às trevas
Das noites mais longas e negras
Como as almas que negam
O direito de amar, de viver, de cantar
De eleger o seu rei
Autor: Carlos Almeida
segunda-feira, 13 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Veleiro
Na escuridão do nevoeiro
Vai mais um veleiro para o mar
A solidão lhe traz o medo
De partir e nunca mais voltar
Lá na distância do infinito
Nem um grito de esperança
Pode-se fazer ouvir
Mas ao clarear a madrugada
Ele vê a namorada
Lá no cais mais uma vez
Autor: Carlos Almeida
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